quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Estampa Hot Girls

Boa tarde, galera. Tudo certo? E o carnaval, preparados para o feriadão? Hahahahaha!

Estive viajando por uns dias, por isso me ausentei um pouco do blog.

Bom, esse aqui é um trabalho que eu fiz ano passado, para uma marca chamada Hot Girls. Na verdade, eu fiz várias estampas de diferentes estilos, como flores e animais. Contudo, houve um problema com o meu antigo notebook e eu perdi a maioria dos desenhos, conseguindo resgatar somente dois kawaiis. Kawaii, para quem não sabe, é aquele estilo de traço japonês que tenta deixar tudo o mais fofo possível (algo que atrai muito a atenção do público feminino, principalmente lá no Japão).
Para vocês terem noção do quanto eu perdi, em termos de material, o meu intermediário (que arrumou o freela) disse que a marca era feminina e que eles queiram cinco tipos de tendência, cada uma com cinco ilustrações diferentes. Ou seja, vinte e cinco desenhos para uma (sim, 1!) semana de trabalho. E depois dessa correria toda, agora só me restam dois. Pode parecer um espaço de tempo relativamente confortável, mas ser o responsável por todas as etapas da produção - estudar a marca, estudar as tendências, criar esboços, escolher os melhores, vetorizar e colorir - faz esse intervalo de tempo ser, na verdade, ínfimo.
Como eu não tinha scanner em meu apartamento, nessa época, tive que improvisar. Vocês podem reparar que a qualidade do esboço está horrível, pois eu tirei uma foto, a transferi para o Photoshop, aumentei o nível do preto (Ctrl + L) e a passei para o Illustrator.


Essa imagem é a original, sem a manipulação dos níveis de preto. Bem amador, não? Mas com o prazo apertado que eu tinha, não poderia esperar até o próximo dia para digitalizá-lo na faculdade. Agora era hora de ir ao Illustrator.


Essa etapa eu salvei meramente por capricho. É uma coisa muito interessante, para os que trabalham com arte, visualizar sua arte em preto e branco. O preto e branco são cores neutras, e isso facilita identificar se os elementos estão dispostos de uma maneira legal, se a informação não está confusa, se ainda restam espaços a serem preenchidos, entre outras coisas.
Pesquisando sobre kawaii, percebi, antes de começar a coloração, que os artistas que trabalham com esse estilo gostam muito de cores vibrantes, sem qualquer ligação umas com as outras. Uma verdadeira salada de cores, que cativam (quando não saturadas) os olhos de um público mais novo, no geral.


Olhando o resultado final, é possível notar que eu adicionei uma vaca e um panda ao desenho. Primeiro,  porque achei que faltavam mais alguns elementos a arte, e, segundo, que ainda não existia uma referência para eu poder adicionar a marca. Apesar de ser uma coisa intuitiva para nós, aos que não seguem essa área, eu explico: quando se faz um trabalho para alguma marca, naturalmente o nome dela deve aparecer em algum lugar, ou pelo menos algo que a lembre, como seu logotipo. O panda segurando a placa me pareceu  um bom lugar para adicionar a marca da empresa.
Enfim, eu procurei aqui no Google pelo site da Hot, tetando encontrar os meus trabalhos, mas acho que eles já saíram de coleção. Uma pena, gostaria de deixar o link para vocês verem.

Um abraço, gente. Espero que tenham gostado. :)




sábado, 22 de fevereiro de 2014

Breaking Bad

Boa noite galera, tudo certo com vocês?

Aqui está um desenho que eu fiz recentemente. Para quem ainda não assistiu, faça um favor a você (e a mim) e assista a série com o melhor roteiro já feito. É sério, Breaking Bad ganhou todos os prêmios possíveis, relacionados a televisão, ano passado (não vou me arriscar a citar alguns deles de cabeça.. minha memória é horrível).
Como se trata de um desenho que eu fiz por cima de uma foto, eu não tenho como mostrar-lhes o processo, pois não houve esboço. Uma pena, já que gosto de apresentar o processo dos meus trabalhos, hahahaha.

Enfim, a frase " The Empire Business " é referente a uma passagem que ocorre na quarta temporada, se não me engano. Porém, não vou ficar falando muito para não dar spoil aos que tiverem interessados em assistir.


Eu pretendia, na verdade, fazer uma camiseta com essa estampa, mas acho que irei deixar isso para mai$$$ para frente, se é que me entendem, hahahahaha.
Vale lembrar que essa ilustração foi feita inteiramente no Illustrator. Na verdade, a maioria dos meus trabalhos são feitos no Illustrator, pois o estilo vetorial é mais versátil em termos de aplicabilidade. Até agora todas as artes que eu postei foram feitas nesse software. Quando eu postar algo feito no Photoshop, prometo mudar a tag para ajudar na identificação, hahahahaha.

É isso ai, gente. Já sabem como funciona. Qualquer dúvida, crítica ou sugestão, é só deixar nos comentários que eu responderei o mais rápido possível.

Um abraço e um bom fim de sábado a todos.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Thor

(Eu nunca sei se começo os posts saudando vocês, amigos leitores, ou se começo falando direto do trabalho... bom, acho que criarei uma saudação padrão tipo o Nerdcast, hahahahaha!).

Bem, boa noite aos que não foram dormir nessa madrugada de quinta-feira. 
Esse aqui é um daqueles trabalhos que eu comentei nos posts anteriores, em que o freelancer quebra a cabeça, perde um certo tempo, e, no fim............ não dá certo e só nos resta arquivar a arte, hahahaha!
Aqui em Pirassununga existe uma gincana que ocorre na semana do Dia das Crianças, em outubro, chamada Ginco, organizada pelo colégio Objetivo. São três equipes divididas pelas séries, ou seja, uma do primeiro colegial, outra do segundo e outra do terceiro.
Bem, ano passado, um amigo do terceirão havia me pedido para criar uma estampa nova para a camiseta de sua equipe. A equipe se chamava Asgard, e o desenho antigo era um Thor bem simples, feito com um traço kawaii (aqueles traços japoneses fofinhos, sabe?), empunhando seu martelo. Porém, agora eles queriam um Thor sentado em um trono. Um briefing bem simples.
Eis que fiz o primeiro esboço e enviei à eles (feito com lápis e papel mesmo, esquema roots, hahahaha!):


Eu não tenho a imagem do Thor da camiseta antiga deles, porém posso afirmar para vocês que eu praticamente copiei o rosto e o corpo do personagem da camisa original, inclusive com a barba (que eu não me recordo dele ter, por sinal), o que facilita em imaginar como ela era. O feedback foi exatamente o que eu esperava: "Gostamos do desenho, mas queríamos um Thor novo, mais sério, diferente do antigo".

E isso fez surgir mais dois esboços:


Para não fugir tanto do traço oriental, que aparentemente os agradava, elaborei dois Thors diferentes e os enviei, respeitando o estilo anime do personagem. O feedback foi preciso: "Gostamos do personagem da direita, mas curtimos mais a pose do personagem da esquerda. Tem como unir as duas coisas?"

Opa, mas é claro que tem, amigo! E assim ficou o esboço final:


É, realmente eu gostei mais desse último mesmo. É aquela história que eu disse anteriormente a respeito de não poupar esforços na hora de fazer esboços, tanto para os clientes como para trabalhos pessoais e de hobby. Eu era uma pessoa que desenhava a primeira ideia e já achava que estava boa, até ter aula com um professor que obrigava os alunos a entregar vários esboços junto com o trabalho final. Isso me fez criar o hábito. Como esse professor dizia "Geralmente as primeiras ideias são tudo uma b***a!".

Bem, o feedback final foi: "Beleza, gostamos desse ai, pode finalizar". Vale lembrar que esse caso não é muito comum. Geralmente se envia a arte final para o cliente avaliar, e não um esboço a lápis. Eu o fiz dessa forma por dois motivos: primeiro, porque meu amigo não é nenhum cliente rigoroso a respeito da qualidade da arte final, e, segundo, que eu (particularmente) gasto muito tempo colorindo os desenhos, já que além de ser meio lento por natureza, sou um pouco perfeccionista e utilizo o estilo vetorial para colorir meu trabalhos, o que naturalmente demora mais a ser feito do que uma pintura em Photoshop, por exemplo.
O resultado foi este:



Mandei duas opções de cores do trono, caso eles optassem por algo menos saturado. O feedback foi: "Cara, adoramos a pintura, mas achamos que o Thor está um pouco magro demais. Tem como deixar ele forte?".
Isso me levou ao resultado final:


Dessa vez o desenho foi aprovado, e como toda artista que se preze, disse que a única condição era manter a minha assinatura nas camisas, além de querer um cópia pra mim. 
Eu não sou de me arriscar a criar tipografia, até porque, existem profissionais que estudam isso, tipografias que levam anos para serem feitas, é realmente um processo muito complicado, simétrico e demorado. Porém, nenhuma fonte das que eu pesquisei na internet me agradaram. Isso me levou a tentar vetorizar algo utilizando a escrita antiga da equipe como referência. Como sou uma pessoa muito crítica, diria que está longe de ser algo que me agradou, mas na época me pareceu algo bem feito. Hoje em dia, eu me livraria das linhas vermelhas e talvez tirasse esse preenchimento degradê, do amarelo para o branco, que está na escrita.

Enfim, o processo se encerrou ai. Como eu disse no início do post, apesar de tudo isso, o e-mail final que eu recebi foi: "André, mano, obrigado por ter feito tudo isso, mas o pessoal resolveu, de última hora, mudar o desenho para um outro que fizeram aqui. Nós votamos contra, mas a maioria quis mudar, até porque foi feito por um aluno e ai não temos que pagar, né? Eles mudaram até o nome da equipe... agora se chama Valhalla, e o desenho é o Odin segurando uma peça de xadrez, dando um cheque-mate. Desculpa pelo tempo gasto, viu? Abraço". Fica tranquilo, Mario (nome do amigo, hahahahaha!), no final das contas foi bom para treinar um pouco de arte vetorial no Illustrator.

Espero que tenham gostado, galerê. Qualquer dúvida sobre os softwares, podem perguntar. O que eu não souber, eu pesquiso. É bom que ambos aprendem dessa maneira, hahahahaha!
Abraço e boa noite a todos.




quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Cartão de Apresentação

Fala gente, tudo certo?
Aqui está um dos meus trabalhos recentes. Vou explicar o processo para os interessados.

 Esse aqui exigiu mais uma questão de reagrupamento de elementos, já que a arte em si existe há mais de 20 anos, e o cliente (meu pai, hahahahaha!) não quer mudá-la nem reposicioná-la.
Analisando o cartão original dentro do ponto de vista de um designer gráfico, fica claro que existem alguns problemas. O principal deles é o excesso de informações na parte inferior do cartão, o que provoca um desequilíbrio visual. Um boa arte gráfica deve prezar o equilíbrio das informações, principalmente em algo como um cartão de apresentação, onde o cliente irá gastar, no máximo, 10 segundos para ler todas as informações e absorvê-las, ou, mais comum ainda, perdê-lo (o cartão) depois de algumas horas.
Outro problema é que não há uma hierarquia na parte de baixo. Existem várias informações em caixa alta (maiúscula) e outras em caixa baixa. Por exemplo, o e-mail pessoal é menos importante do que o   e-mail da imobiliária? Sendo assim, o e-mail da imobiliária deve ser o primeiro a ser lembrado pelo cliente? Deixá-lo em um tamanho menor do que o outro causa esse tipo de impressão, muitas vezes inconscientemente. Claro que, quando usado intencionalmente, esse tipo de desequilíbrio pode ser útil, mas (aparentemente) esse não foi o caso.


Bom, o princípio de tudo foi aumentar levemente a saturação das cores (elas podem estar parecendo muito diferentes, mas essa impressão é devido a qualidade do escaneamento do cartão original. Na verdade, a saturação das duas está bem próxima). Depois, como eu disse anteriormente, foi a questão de organizar as informações. Não fazia sentido ter um cartão de dois lados e utilizar um lado só, pois a maioria dos cartões não são assim. O cliente me perguntou se isso não seria prejudicial, pois a pessoa poderia bater o olho na parte da frente, ver a falta de informação e permanecer com dúvidas. Porém, acho que isso é exatamente o inverso do que iria ocorrer: imagino que se eu pegasse um cartão, olhasse para ele, e só visse o nome da empresa com alguns detalhes burocráticas, automaticamente eu saberia que o resto das informações estariam atrás. Acho que isso é algo intuitivo a qualquer pessoa. 
Posteriormente, com essa ideia aprovada, meu trabalho ficou mais fácil, pois agora eu teria o dobro do espaço para trabalhar. Para a parte da frente, eu escolhi uma fonte... Ah! Isso é uma coisa muito importante a se dizer: dificilmente fontes padrões do Windows são boas opções para se utilizar. Não precisa ter medo, gente! Existem vários sites com fontes de todos os tipos e pessoas que trabalham criando essas fontes. Utilizar fontes comuns como Arial, Cambria, Times New Roman (inclusive, arrisco dizer que a fonte do cartão original é Arial) podem passar uma imagem de preguiça por parte do designer para o cliente. 
Enfim, voltando ao ponto, eu escolhi duas fontes que transmitiam uma seriedade a marca, Aparajita e Kolika (para "Arq & Teto" e "Creci" e "Imóveis", respectivamente). Depois disso, separei as informações pessoais de informações legais, passando tudo que não era da marca para o verso do cartão.


Muito mais limpo, não? Essas informações da marca, ou informações legais, são o suficiente para o conhecimento dos clientes. E ainda, retomando a questão de organização, vocês podem notar que eu centralizei o nome da empresa, além de deixá-lo maior e ocupando um espaço amplo, ficando claro que essa informação é a mais importante desta parte do cartão. 


Continuando, uma boa solução, quando se utiliza somente um tipo de fonte em seu trabalho (apesar de não ser recomendável), é aplicar o negrito, além de tamanhos diferentes, as fontes. Dessa maneira, a hierarquia é mantida. Por exemplo, o que eu comentei sobre o problema dos dois e-mails do cartão original agora não é mais um empecilho, pois ambos estão com o mesmo tamanho,mesma propriedade e mesmo espaçamento. Ambos encontram-se iguais em nível de importância, e estando na parte de cima, junto com o nome do dono, automaticamente os olhos do cliente irão seguir para eles antes de prosseguir a parte amarela.
Decidi, então, na parte de cima, como já disse, colocar as informações mais relevantes a respeito do proprietário da empresa. Fica claro que o nome dele é o mais importante nessa parte do cartão, mesmo com com um acúmulo maior de informações ainda estando na parte inferior.
E, por fim, com esse tanto de explicação e blá blá blá que eu falei até aqui, já está nítido que os telefones e o endereço do site são as informações mais importantes da parte amarela, não?



Bom, eu poderia me estender aqui falando mais sobre as decisões e o trabalho intelectual que tive, mas ai eu não acabaria nunca. Muita gente pensa que essa coisa de criar logotipos, manuais de marca, reposicionamento, ou só um tapinha em marcas prontas (como foi o caso desse post) é uma coisa chata, difícil e que não vale o retorno pelo tempo investido, mas, como disse um professor, uma vez, "jovens, criar logotipos é uma coisa que dá muito dinheiro.......... quando pensado". Ou seja, todo trabalho, por mais simples que pareça, se torna muito mais complexo quando se há um preparo e um pensamento por trás do resultado final; quando tudo é justificável quando questionado.

Um abraço a todos, e obrigado por aguentarem ler até o final esse post longo, hahahaha.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Courier

Aqui está uma raia que um amigo pediu para o concurso de couriers do DOTA 2. Eu não sou um jogador de DOTA, e não estou familiarizado com a maioria dos termos, mas para quem curte, vale a pena checar essa oportunidade de desenvolver um personagem desse tipo. Você ganha uma grana, além de uma grande peça para um portfólio. Estamos no aguardo, creio que anda falta passar o modelo para o 3D e depois animá-lo. Assim que estiver pronto, posto o arquivo final para vocês verem como ficou.





" Em Buca da Luz ", o jogo

Bom, depois de subir esse monte de arte a respeito do meu TCC, seria uma mancada não postar o jogo para vocês.
Ele é rápido, deve durar algo em torno de 3 a 4 horas, já que não está completo. As cutscenes ("filminhos") entre as fases e a do final do game não foram implementadas. Também vale citar que o jogo é no estilo plataforma-puzzle, ou seja, é um jogo no estilo plataforma, como os clássicos do Mario, mas não há inimigos - ao invés disso, existem desafios de lógica que impedem o jogador de prosseguir.

Espero que gostem. Qualquer crítica, elogios ou bugs que forem encontrados, por favor, deixem nos comentários para eu repassá-los ao resto do grupo.


Abraço a todos!

" Em Busca da Luz ", parte 4

Aqui estão alguns esboços das peças gráficas. Obrigatoriamente, temos que apresentar, além do jogo, as peças, que são divididas em: um cartaz tamanho A2, o PDG (Projeto de Game, que engloba literalmente TUDO sobre o jogo, como os esboços, artes finais coloridas, level design, conceito e fonte das trilhas e efeitos sonoros e fluxograma da programação), as caixas dos CDs devidamente ilustradas, tanto elas como os próprios CDs (bolachas), além de um material promocional, que, no nosso caso, optamos por ser um teaser do jogo.
Primeiro, o processo criativo do cartaz:









E aqui, alguns esboços e a arte final da capa do PDG:













Observando os esboços, é possível notar o que eu disse anteriormente a respeito da arte conceitual: dificilmente se obtém um resultado satisfatório na primeira ideia passada ao papel. E também, não necessariamente o desenho mais elaborado será o que terá a maior chance de voto. Um exemplo claro a respeito disso ficou sendo a nossa capa do PDG. Apesar de ter pensado em artes que envolvessem o protagonista e seu ajudante, o velho Bu, com fundo elaborados, ou até mesmo um arte referente a um momento do jogo em que o jogador deve escapar da caverna que está desmoronando, a última ideia foi a votada pelo grupo, onde eu criei um design "minimalista" com um fundo chapado, muito simples e rápida de ser feita.
Freelancers convivem com essa realidade, onde muitas vezes se perde grande quantidade de tempo criando inúmeras ideias ao cliente, que por fim acaba escolhendo a primeira, ou, no pior dos casos, te faz quebrar a cabeça dias e dias para, no fim, não ficar com nada do que foi proposto. É uma vida dura, hahahaha!







"Em Buca da Luz" parte 3

Sigo as postagens com mais algumas artes relacionadas a personagens secundários. Neste caso, o processo conceitual não é tão complexo e nem tão aprofundado. Os esboços foram mínimos para se chegar ao design final de cada personagem.








" Em Busca da Luz ", parte 2

Após decidirmos o design final do personagem, eu o vetorizei, utilizando o Adobe Illustrator.
Como também fiquei com o cargo de diretor de arte, tive que coordenar os artistas 3D que trabalharam junto no processo, para que não houvesse uma quebra na transição do material impresso e 2D para o material 3D ingame.
O Diretor de Arte é uma figura fundamental, tanto na área de games quanto em qualquer outra área criativa. É parte de seu papel justificar todas as escolhas que envolveram o trabalho, desde os esboços até a utilização das cores. Mais para frente faço um post a respeito da função do Diretor de Arte.



A arte conceitual de " Em Busca da Luz "

Boa tarde para vocês. Tudo certinho por ai?
Essa primeira postagem, é sobre o meu Trabalho de Conclusão de Curso, também conhecido como o famoso TCC, que apresentamos no final de 2013. Naturalmente, em um curso de Design de Games, nosso projeto final teria de ser um jogo, completo ou não (dependendo do tamanho do projeto proposto). Eu fui um dos dois artistas que se responsabilizaram por toda a arte conceitual dos personagens e cenários, além das peças gráficas que são obrigatórias no dia da apresentação, como um cartaz em tamanho A3, os encartes das caixas de DVD, as bolachas dos CDs do jogo e de seu backup e a luva que guarda todas essas peças citadas anteriormente. Abaixo seguem algumas arte conceituais, ou concept arts, do personagem principal, chamado Bo. Irei dividir o post em posts menores, senão a quantidade de imagens será muito grande. O software utilizado para a criação foi o Adobe Photoshop.





Bem-vindos

Pois é, finalmente, depois de um tempo de ajustes, o blog 2D Works está online.

Primeiramente, gostaria de agradecer ao amigo Vinícius Muza por ter me ajudado a customizar o blog. Muito obrigado! Salvou a vida de um artista que não sabe mexer em nada de programação e é péssimo em fuçar nas coisas, hahahahaha.
O Vini faz vídeos para o blog Nintendoblast, o maior portal voluntário de notícias, análises e reportagens sobre games do Brasil.

Em segundo lugar, irei me apresentar mais detalhadamente do que a descrição a esquerda da página. Morei em São Paulo quatro anos, e em meu último ano, 2013, trabalhei quatro meses como freelancer de estampas para camisetas e na empresa Studio 5, onde atuei como ilustrador no desenvolvimento da identidade visual e reposicionamento de marcas. Mais para frente, postarei os trabalhos a respeito desses assuntos para os interessados.

A decisão de criar um Blogger ao invés de formas mais comuns de portfólio como DeviantArt, Wix ou Wordpress, foi, primeiramente, pela facilidade de customização (obrigado novamente, Vinicius, hahahaha!). Em segundo, partiu de um desejo de fugir dos espaços tradicionais de trabalhos, explorando um local que não é muito utilizado por outros artistas (acho que consigo contar nos dedos quantos portfólios em blogspot eu já vi até hoje). Além disso, minha ideia é criar um site onde eu possa postar meus trabalhos profissionais e também os que faço por hobby, tudo isso de uma maneira muito informal.

Bem, acho que é isso. Espero que gostem do conteúdo que será apresentado aqui. Estou sempre conectado e checo o blog constantemente, então qualquer dúvida, sugestão ou crítica, sintam-se a vontade para postar nos comentários.